90% das startups no Brasil falham. Isso acontece porque a maioria delas não consegue inovar. E hoje, as empresas que não conseguirem acompanhar o ritmo da inovação, perderão cada vez mais clientes para seus concorrentes.
Mas não só clientes estão entrando na disputa. Agora, em um ritmo tão acelerado de inovação do mercado… os profissionais também estão virando “caça” das corporações.
Todos querem inovar. O problema é que a mudança pode ser cara – e assustadora. O crescimento muitas vezes é imprevisível e a maioria das empresas opta por cortar custos, ou implementar estratégias sustentáveis para proteger o core business.
Em outras palavras, a inovação mal vê a luz do dia.
Assim, as organizações ficam presas no limbo de querer inovar, mas sem flexibilidade para isso. Então, como elas podem superar esse dilema?
A construção de negócios internos parece estar fornecendo os sucessos mais consistentes.
Construção de negócios internos ganha fama entre executivos
A construção de empreendimentos corporativos é uma abordagem específica para a construção de um novo negócio.
E depois de perguntar para 800 gestores executivos, a McKinsey confirmou que 52% enxergam a criação de novos negócios como a melhor saída para crescer pós-pandemia.
A McKinsey chamou isso de “nova era da inovação”, onde cada vez mais empresas estão apostando nessa nova fonte de receita.
Stefan Gross-Selbeck, sócio-gerente global da BCG Digital Ventures, uma das empresas pioneiras nessa abordagem na Europa, diz que as 150 empresas construídas por sua equipe têm uma taxa de sobrevivência de aproximadamente 90%.
Mas ele frisa: “Um grande fundador é apenas um aspecto da criação de uma grande startup. Você também precisa de uma grande ideia, uma equipe forte e ótima execução.”
Por isso, cada vez mais profissionais de inovação com habilidades de criação de novos negócios, estão sendo disputados no mercado.
Confira 3 startups construídas dentro de corporações no Brasil
1 ) Zé Delivery (Ambev)
A Ambev percebeu que sua estratégia que deu certo por mais de uma década… Começou a se esgotar. E sua cultura que tinha em seus pontos fortes muito mais questões internas do que preferência do consumidor, precisou mudar.
A empresa percebeu que precisava conquistar o público jovem (público que prefere consumir bebidas em casa). Este cenário abriu as portas para as vendas on-line e foi aí que a Zé Delivery começou a se destacar no mercado.
E além do financeiro, o app também trouxe outros benefícios à Ambev:
- A Ambev ganhou um conhecimento mais aprofundado de seus consumidores;
- Por também vender produtos de rivais, a empresa sabe a que preço os consumidores preferem cada cerveja;
2 ) Vem de Bolo (Nestlé)
Tudo começou em 2017, quando a ideia da Vem de Bolo surgiu dentro do hub de inovação da Nestlé.
E enquanto a empresa mapeava oportunidades de novos negócios em mercados que combinassem com seu core business, identificou um setor pouco explorado, mas com um potencial gigante:
Profissionais autônomos que fazem bolos e doces para vender.
A “Vem de Bolo” conecta confeiteiros e consumidores e assim, possibilita a empresa a obter ideias vindas do próprio mercado, para aprimorar ainda mais seus produtos.
3 ) Future Dojo
Depois de apoiar mais de 150 ventures no Brasil e no mundo, a ACE percebeu um gap enorme no mercado de inovação:
Exatamente a falta de profissionais qualificados em relação ao número de demanda que estava – e ainda está – surgindo. Foi assim que ACE e Exame se uniram para criar a Future Dojo, com tudo o que você precisa para dominar inovação e negócios.
Através de professores top performers e frameworks atuais a Future Dojo tem programas pagos e gratuitos, com o intuito de formar cada vez mais líderes para o futuro.
E se você se interessou no assunto, nos últimos dias a empresa liberou uma masterclass gratuita sobre a criação de negócios internos.
Na qual seu Head de negócios, Miguel Nahas, explica “O passo a passo para criar startups dentro da sua empresa”. Ficou interessado?
Então clique aqui, ou no botão abaixo para conferir:
Fonte: Exame