Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul recém empossado, nomeou Simone Stulp como a nova secretária estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia.
Stulp sucede Alsones Balestrin, ex-pró-reitor Acadêmico da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), que era titular da pasta desde o início de 2022.
Desde a mesma época, Stulp ocupava a posição de secretária-adjunta (cargo que responde ao secretário) de Inovação, Ciência e Tecnologia. Anteriormente, atuou na Universidade do Vale do Taquari (Univates) por 22 anos.
Na instituição, foi diretora de inovação e sustentabilidade, pró-reitora de pesquisa, extensão e pós-graduação, bem como diretora do Parque Científico e Tecnológico do Vale do Taquari.
A nova secretária é graduada em química industrial pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), com mestrado e doutorado em engenharia de materiais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), além de pós-doutorado em Fotoeletrocatálise/Energia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP).
De acordo com o G1 RS, Stulp também foi presidente do Conselho Superior da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), do qual permanece como membro.
De uns tempos para cá, a secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia está ficando de fora da tradicional distribuição partidária.
A mudança nesse sentido começou em 2011, quando o então governador Tarso Genro (PT) nomeou para a posição Cleber Prodanov, atual reitor da Universidade Feevale. Prodanov permaneceu no cargo durante os quatro anos do governo, um fato inédito.
Antes, a secretaria era normalmente liderada por políticos de carreira que recebiam a posição como uma consolação por não terem recebido o comando de outros órgãos do governo.
Isso se refletia no tempo médio de permanência à frente da secretaria, que antes era de apenas 14 meses (os políticos iam embora assim que algo melhor surgia no horizonte).
Durante o governo José Ivo Sartori (PMDB), entre 2015 e 2018, o Rio Grande do Sul aboliu a Secretaria de Ciência e Tecnologia, integrando a pasta à secretaria de desenvolvimento.
Eduardo Leite reabriu a secretaria em seu primeiro mandato, colocando Luis Lamb, então pró-reitor de Pesquisa da UFRGS, à frente da pasta. Lamb permaneceu no cargo pelos três primeiros anos da gestão, sendo sucedido por Balestrin.
Fonte: Baguete