Horizon Forbidden: West foi lançado nesta sexta-feira (18) exclusivamente para PlayStation 4 (PS4) e PlayStation 5 (PS5). Desenvolvido pela Guerrilla Games, o jogo é uma continuação de Horizon: Zero Dawn, lançado em 2017. A sequência continuará a história de Aloy, protagonista da franquia, que tem o objetivo de investigar uma peste que se espalhou pela Terra e envenena os animais e plantas do local. Ele já pode ser adquirido na PS Store e, no momento, custa R$ 349,90 para PS5 e R$ 299,90 para PS4.
Para quem jogou o primeiro jogo há muito tempo, é possível que o começo de Forbidden West seja confuso pela ausência de lembranças do game de 2017. Dessa forma, o TechTudo preparou um guia com os principais acontecimentos de Horizon Zero Dawn. Vale lembrar que os tópicos abaixo trarão spoilers da história do primeiro jogo da Guerrilla Games.
Horizon Zero Dawn acontece em um futuro pós-apocalíptico, onde máquinas que lembram dinossauros dominaram o planeta. Os humanos não possuem controle do ambiente e estão em constante conflito com estas máquinas. Neste contexto, o jogador conhece Aloy, uma bebê que nasceu na tribo Nora e foi exilada logo após seu nascimento. Durante o desenvolvimento do jogo, o usuário controlará Aloy em sua missão de descobrir a sua origem, visto que sua tribo afirma que ela nasceu em uma caverna, sem ninguém nunca ter visto a mãe da protagonista.
Assim, o jogador irá descobrir que o mundo chegou àquele ponto após as ações de Ted Faro, dono da empresa Faro, no século XXI. Este empresário foi responsável por criar máquinas de combate que sofreram uma falha de programação e se tornaram agressivas. Com capacidade de reprodução, as armas de Faro consumiam biomassa como combustível e logo colocaram o planeta em risco de extinção.
O que é o Projeto Zero Dawn
Para tentar reverter a situação criada por sua empresa, Ted Faro procura Elisabet Sobeck, uma cientista brilhante da área de robótica. Entretanto, Sobeck apontou que não existia uma forma de reverter o processo de extinção que as máquinas aplicavam ao planeta. Neste contexto, ela começou a trabalhar em uma alternativa que fornecesse algum fio de esperança para a humanidade.
Assim nasceu o Projeto Zero Dawn. Ele consistia em criar uma Inteligência Artificial avançada, de codinome GAIA, que conseguiria produzir e controlar máquinas por conta própria. A intenção de Sobeck era que esta IA mudasse o código dos robôs de Faro, para que eles adormecessem, enquanto as suas máquinas iriam restaurar as condições necessárias para que o planeta fosse repovoado. E, para repovoar a Terra, o protótipo também incluía um sistema de clones humanos.
O que deu errado com o projeto Zero Dawn
Em tese, o projeto Zero Dawn não chegou a falhar em seu objetivo principal, que era repovoar o planeta. Entretanto, qual a razão do jogo apresentar povos primitivos? Arquitetado brilhantemente, o projeto concedia à GAIA subsistemas que seriam responsáveis por parcelas importantes do processo de repovoamento. Uma dessas funções era APOLLO, responsável por acumular todo o conhecimento que a humanidade possuía até a sua extinção.
Contudo, Ted Faro, assustado com seus próprios atos e afetado pela morte de Elisabet Sobeck, decidiu que o conhecimento que APOLLO continha era muito perigoso para a humanidade. Assim, ele decidiu matar toda a equipe envolvida com este subsistema, além de deletar todos os dados que APOLLO possuía. E é por isso que o repovoamento aconteceu, mas sem o entendimento humano sobre o que se passou no mundo antes da primeira extinção.
Como dito acima, o projeto Zero Dawn não falhou em seu objetivo principal, mas, no momento em que se passa o jogo, as tribos relatam uma crescente agressividade das máquinas. E o responsável por este comportamento é HADES, outro subsistema de GAIA. O papel desta IA era provocar uma segunda extinção caso GAIA falhasse em prover as condições necessárias para a vida humana no planeta.
Entretanto, com o desenvolvimento da história do jogo, Aloy descobre que HADES foi corrompido e se tornou autoconsciente, assim como GAIA. Em uma tentativa final para salvar a humanidade, GAIA se autodestruiu, com a esperança de também eliminar HADES. No entanto, antes disso, ela produziu um clone de Elisabet Sobeck, a própria Aloy, que traz o DNA necessário para entrar nas bases de Zero Dawn e reativar GAIA.
É neste contexto que Horizon Forbidden West se estabelece. O game se passa seis meses após a batalha final do primeiro jogo, em que Aloy interrompeu a ação e autoconsciência de HADES. Aqui, enquanto ela busca um backup de GAIA para restaurar o processo de terraformação, Aloy também tenta descobrir quem ativou HADES em primeiro lugar.
Começando em Forbidden West
Se o jogador está acostumado com as mecânicas de Zero Dawn, a boa notícia é que a sequência mantém boa parte da gameplay original. Ainda assim, para começar um novo jogo de mundo aberto é sempre bom ter algumas dicas para ajudar na orientação.
1. Aproveite as quests secundárias
A história de Forbidden West é muito atraente e é normal querer acelerar os passos para saber o próximo capítulo. Contudo, por ser um jogo de mundo aberto e com inimigos perigosos, é necessário trabalhar bem na progressão de Aloy. A melhor forma de fazer isso é investir em quests secundárias, que irão fornecer uma boa quantidade de experiência para subir de nível. Além disso, em Forbidden West, diversos equipamentos valiosos são adquiridos por missões laterais. Então vale a pena ficar atento com os objetivos secundários na hora de mergulhar no título.
2. Aprenda a usar armas diferentes
O novo jogo traz uma gama maior de opções no que diz respeito às armas. No entanto, não são apenas as armas que crescem em variação, os inimigos também. Dessa forma, o jogador deve aprender a utilizar o maior número de equipamentos possíveis.
Isso porque nem todos os adversários poderão ser derrotados no arco básico. Uma boa forma de treinar diferentes armamentos são os campos de treinamento espalhados pelas tribos que Aloy visita. Existem áreas específicas para uma arma só, então tire proveito disso.
3. O foco é seu melhor amigo no combate
Uma das melhorias significativas no combate de Forbidden West diz respeito ao Foco. O objeto tecnológico utilizado por Aloy é um grande trunfo na hora de enfrentar as máquinas hostis. Neste novo game, o sistema ganhou uma diversidade na exploração das peças de cada máquina, além de ser mais fácil de navegar. Assim, analise cada ponto fraco dos inimigos e desenvolva a melhor estratégia de combate possível.
4. Cuidado com o que você vende aos mercadores
Por expandir significativamente as opções de equipamento, são diversos os itens necessários para evoluir, ou até mesmo comprar cada um deles. Logo, fique atento na hora de vender os objetos adquiridos durante a exploração. Nisso, Forbidden West facilita o processo para cuidar do seu inventário com a adição de um depósito. Dessa forma, não é necessário desespero na hora de vender itens para abrir espaço no inventário.
5. Invista nos Impulsos de Bravura
Forbidden West traz uma nova árvore de habilidades com a adição dos Impulsos de Bravura. Eles são habilidades temporárias que concedem a Aloy grandes vantagens como curar de forma mais rápida ou até mesmo aumentar o tempo da mira congelada. A árvore de habilidades do jogo possui seis subseções, cada uma com alguns Impulsos de Bravura disponíveis. Assim, é necessário investir com cuidado nestas novas habilidades para facilitar a vida contra os inimigos mais complicados.
6. Elimine máquinas, mas também animais
Horizon chama a atenção por seus biomas repleto de máquinas imponentes, mas vale lembrar que este mundo também conta com alguns animais. Esses são extremamente valiosos para evoluir o seu inventário, uma vez que itens raros adquiridos através da caça são necessários para melhorar as bolsas, cozinhar refeições, entre outros exemplos. Um pulso de foco é o suficiente para identificar se existe algum animal por perto e, caso tenha, não hesite em derrubá-lo.