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Avaliados em R$ 1,3 bilhão, proptech Resale tem 11 mil imóveis disponíveis

Outlet imobiliário do Grupo BTG-Pactual já conquistou o mercado nos 25 estados e no DF

Outlet imobiliário escolhido por gigantes como Banco do Brasil, Santander, Consórcio Embracon, BTG Pactual e EMGEA (Empresa Gestora de Ativos do Governo) para levar inovação e agilidade às vendas de seus estoques, a Resale celebra mais um período de conquistas, traduzidas em números expressivos. No país, a base de todos os imóveis retomados somam 46 mil ativos, de acordo com o último levantamento da Resale + BTG Pactual referente ao primeiro trimestre de 2021. Destes, 11 mil estão disponíveis no site da Resale por meio de venda direta e leilão, avaliados em R$1,3 bilhão.

Lançada em 2015, a proptech firmou a marca de atuação em aproximadamente 500 municípios, em 25 estados e no DF. Além disso, a empresa, que faz parte do Grupo BTG-Pactual, espera fechar esse ano com a marca de 3 mil imóveis vendidos.

Uma das características da Resale que fundamenta este crescimento é o escopo de atuação, que é 100% digital. Por meio da economia circular, a marca possibilita ao mercado o retorno de propriedades, agindo em todo o processo de pesquisa, venda e escritura, totalmente online. Além disso, sua base de ativos, como casas, apartamentos, salas comerciais e até mesmo fazendas pelo país, é ofertada com até 70% de deságio.

Marcelo Prata, CEO e cofundador da Resale, fala sobre como o negócio da marca impacta mais do que apenas a compra e a venda. “Com o passar do tempo, foi ficando cada vez mais claro que íamos muito além do ramo dos retomados apenas. Ao retornarem para o mercado, os imóveis até então estavam parados no estoque dos bancos, movimentam a economia local com pequenas reformas – o que se enquadra na tendência de house flipping – com novas unidades que podem ser alugadas. Isso evita, inclusive, que alguns deles sejam invadidos, levando insegurança para alguns bairros”, conta.

Fundada por Prata juntamente com o atual CTO, Paulo Nascimento, a empresa – que é B2B, B2C e B2Gov – atua também como provedora de dados ao mercado de imóveis. Juntamente com o BTG, lança periodicamente o Mapa de Retomados no Brasil, que reúne dados públicos disponíveis sobre as propriedades retomadas no país, conhecidos como BNDU (Bens de Não de Uso). Segundo o último levantamento, o valor do ticket médio de vendas por cliente, por sua vez, aumentou. Foi de R$128.871 no final de 2020 para R$257.309 no início de 2021.

Para o CRO da Resale, Igor Freire, a importância do ambiente digital é essencial para o crescimento do negócio da proptech. “Levamos tecnologias como Inteligência Artificial, blockchain, e nosso chatbot Rosie para que o processo de compra e venda seja seguro e rápido, tanto para os bancos, imobiliárias e corretores como para o consumidor final, que está cada vez mais habituado com a aquisição de propriedades online”, explica.

Até o final do ano, a meta da proptech é vender em 10% das cidades do país e, para este objetivo, se aproxima também dos corretores, oferecendo vantagens para aqueles que queiram contar com a plataforma como um canal de vendas. E, para o ano de 2022, a ideia é aumentar em 50% as vendas, na comparação com todo o ano de 2021.

De acordo com Freire, o segmento em que a Resale está é um campo fértil para crescimento. “Estamos fazendo algo que ninguém no mercado imobiliário fez até agora. Vendemos imóveis em 25 estados e no DF, desde municípios com cerca de 1.500 habitantes até as grandes capitais, de forma totalmente digital, incluindo o processo de escrituração e registro em cartório”, frisa o CRO.

A aposta da proptech é ampliar ainda mais a base de imóveis na plataforma, com a chegada de novos players do mercado financeiro e do Governo já em fase avançada de negociação. Além disso, a empresa também está desenvolvendo novos produtos para tornar o modelo de venda de imóveis em outlet uma realidade cada vez mais presente na vida do brasileiro. É nessa direção que estamos acelerando a companhia e onde devemos fazer grandes investimentos nos próximos meses”, conclui o CRO.

Fonte: Revista empreende